CONSTELAÇÃO SISTÊMICA FENOMENOLÓGICA E FAMILIAR
Qual o objetivo deste trabalho?
Deixar que a solução para algo que está fora de ordem dentro o campo sistêmico se manifeste. É levar os participantes a compreender que todos os membros de uma família, vivos ou mortos, estão energeticamente presentes na estrutura familiar, influenciando profundamente sentimentos, saúde, assertividade na vida, produtividade no trabalho e, consequentemente, a qualidade de vida dos membros desta família.
Como funciona e como montar a Constelação Familiar?
Quando o cliente monta uma constelação ele escolhe os participantes do grupo para representar pessoas, coisas abstratas ou situações, como por exemplo: doenças, abortos, morte, empresa, pai, mãe, marido, filhos etc. Estas pessoas que estão representando, são capazes de sentir e reagir como reagiria o representado.
Este é o movimento da sistêmica fenomenológica, dentro do campo. Quando um participante é escolhido como representante de um sistema familiar, muitas vezes, ele pode ver ou sentir algo semelhante ao seu próprio sistema, o que o ajuda e muito na compreensão de seus próprios emaranhamentos familiares, “embora”, a constelação representada seja de benefício exclusivo da família colocada e o participante, tem que entender que, mesmo que o que sente, se pareça com seu sistema, este sentimento não é seu.
Após o termino da constelação o representado, sai do sistema colocado e volta imediatamente para o seu eu.
A constelação pode levar dias ou mesmo meses para reverberar em todo o campo, ou pode ser imediato.
O fenômeno
Tudo se manifesta dentro do campo mórfico da pessoa que está colocando o seu sistema ou sua história. Esse campo vai além, da percepção, do comportamento e da atividade mental, suas raízes estão no cérebro, mas vão muito além dele.
Segundo “Rupert Sheldrake” biólogo estudioso e pesquisador dos segredos da mente, explica que dentro dos campos morfogenético, os objetivos do processo são atraídos para este espaço multidimensional, as ideias e situações já conhecidas dentro do seu campo atraem as situações porque já existe uma memória intrínseca pela ressonância mórfica do nosso campo mental.
Quando o representante está dentro do campo sua mente expandida se projeta no ambiente, por meio da atenção e intenção, se projetando no ambiente colocado e se ligando assim aos membros da família constelada, grupos sociais e aos ancestrais.
Esses campos nos ajudam a explicar a telepatia, a clarividência, a sensação de estar sendo observado e a psicocinese. O que nos ajuda também a entender as premonições e pré-cognições, através da ideia de intenções que se projetam para o futuro.
O que é importante e relevante?
MORTE PRECOCE
– Pai ou mãe que morre e deixa filhos menores que 15 anos; alguém que morre na família com menos de (+/- 25 anos); abortos; morte durante o parto; doença e morte durante ou após o parto;
CRIMES
– Assassinato; suicídios; alguém que foi enganado (herança) ou banido; excluído; abandonado; repudiado; condenado; desonrado ou não aceito;
ACONTECIMENTOS, DESARMONIAS, CONFLITOS OU DESTINOS PESADOS
– Crianças ilegítimas; que foram abandonadas; adoções; imigrantes; doenças ou desabilidades forte-pesadas;
OS PAIS TIVERAM RELACIONAMENTOS IMPORTANTES ANTES DO CASAMENTO
– Cônjuges anteriores; noivos ou primeiros amores.
Este trabalho é destinado a todos que queiram transformar suas relações através das “ORDENS DO AMOR”.
A “Constelação Familiar, que pode ser também empresarial, revela os enredos familiares ou do grupo, inconscientes que foram profundamente entranhados e bloqueados. Restaurando essa “ordem”, os envolvidos no grupo sistêmico encontram caminhos para a harmonização fazendo a força do amor fluir nos relacionamentos e redirecionar-se para a cura de todos os envolvidos.
Como acontece a Constelação?
Dentro de um grupo de pessoas presentes umas podem participar como representantes ou como aquele que vai colocar o seu problema, que chamamos constelar. Você pode estar numa posição ou noutra.
A pessoa que coloca sua constelação, ou seja, a história de sua família, em geral, não participa como representante, só assiste, alguém representará para ela. Numa outra constelação colocada, você poderá ser convidado para representar alguém daquela família, uma mãe, uma filha, uma esposa, um marido ou filho etc.
É um trabalho fenomenológico. A pessoa que representa alguém de sua família, ou a empresa, ou a doença, seja lá o que estiver representando, simplesmente, sente como se fosse o próprio e não ele mesmo, a emoção, o sentimento, não são suas e sim daquele que você representa.
E por trás de tudo, você pode ver a solução de algo que antes estava oculto, trazendo à tona situações que antes não eram evidentes, mas, traz alívio a todos da família.
Isso acontece mesmo que os representados não estejam presentes ou mesmo mortos, mas suas “almas” estarão presentes, podendo ficar em paz e principalmente, os descendentes.
Para aquele que só vai participar como representante é forte e significativo porque, coloca-o no lugar do outro o que é extremamente importante, além de se trabalhar paralelamente você aprende muito.
O mais interessante é que você nunca é escolhido por acaso para viver o lugar de alguém. Ele sempre trará um aprendizado importante para sua própria vida.
Na realidade somos um no contexto universal e o campo mórfico de cada um é tão extenso que abrange o outro como o exemplo abaixo:
A quem se destina?
Este trabalho é destinado a todos que queiram transformar suas relações através das “ORDENS DO AMOR”.
A ”Constelação Familiar, que pode ser também organizacional, revela os enredos, familiares ou do grupo, inconscientes que foram profundamente entranhados e bloqueados, prejudicando o sucesso nas boas escolhas do destino de vida.
Restaurando essa “ordem”, os envolvidos no grupo sistêmico encontram caminhos para a harmonização fazendo a força do amor fluir nos relacionamentos e redirecionar-se para a cura de todos os envolvidos.
A força do amor flui quando todos os membros do sistema podem ser reconhecidos, honrados e respeitados no seu próprio lugar.
SOBRE BERT HELLINGER
Nascido em 1925, estudou filosofia, teologia e pedagogia. Sua formação religiosa levou-o depois a ingressar em uma ordem religiosa católica. Mais tarde trabalhou como missionário na África do Sul. No início dos anos 70 deixou a ordem religiosa católica dedicando-se então à psicoterapia.
Através da dinâmica de grupo, da terapia primal, da análise transacional e de diversos métodos hipnoterapêuticos chegou à sua própria terapia sistêmica e familiar. O trabalho com as Constelações Familiares segundo Hellinger, em sua forma atual foi desenvolvido nos últimos 20 anos. Baseia-se no pensamento sistêmico que teve seu início com Gregory Bateson nos últimos 30 anos.
Inputs importantes provêm também do trabalho de Ivan Bosyomenyi-Nagy (1986), que derivam acentuar o equilíbrio necessário entre o dar e o receber nos relacionamentos humanos.
As ordens do amor
“Muita gente julga que o amor tem o poder de superar tudo, que é preciso apenas amar bastante e tudo ficará bem. Contudo, a experiência mostra que isto não é verdade. Muitos pais são forçados a experimentar que, apesar do amor que dão a seus filhos, estes não se desenvolvem como eles esperavam.
São forçados a ver seus filhos adoecerem, se drogarem ou suicidarem, apesar de todo o amor que lhes dão. Para que o amor dê certo, é preciso que exista alguma outra coisa ao lado dele. É necessário que haja o conhecimento e o reconhecimento de uma ordem oculta do amor” (Bert Hellinger)
